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Chevrolet Chevette: sed venda tem 40 anos, mas ainda est novo; veja preo

O Chevette da Chevrolet – originado do Opel Kadett alemão – foi um sucesso de vendas no seu segmento e deixou muitas saudades durante a sua produção, ganhando diversos modelos. Entre eles, e o mais popular, o Chevette Sedan de duas e quatro portas, passando pelo Chevette Hatch, além da perua Marajó e da picape Chevy 500. Entre seus concorrentes estavam a VW Brasília, Chrysler Dodge 1800 e Ford Corcel.

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O Chevrolet Chevette SL 1985 vermelho que estampa este artigo é um dos poucos remanescentes neste estado de conservação. São 40 anos de história a um dos clássicos mais vendidos do Brasil. 

“Nosso Chevette SL 1985 foi preservado com extremo cuidado por um único proprietário que sempre foi muito zeloso com seus carros e está totalmente original”, conta Sizenando Braga Coutinho da Garagem Brasil Antigos.

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Com apenas 26 mil km originais, o clássico sedã da Chevrolet está à venda por R$ 95 mil e nunca foi restaurado e nem ao menos teve um retoque de pintura. Os para-choques cromados com frisos emborrachados permanecem intactos, bem como as rodas de 13”.

Por dentro, chama a atenção a simplicidade dos materiais, porém de extrema qualidade, com peças plásticas sem rebarbas e bem encaixadas. O painel de instrumentos traz o básico, como velocímetro e marcadores de nível de combustível e do líquido de arrefecimento. O único ‘luxo’ é um relógio analógico bem ao centro do cluster.

O motor 1.6 a gasolina fornece 68 cv (na versão a álcool, 72 cv) e trabalha em sintonia com o câmbio manual de cinco marchas. Segundo Braga, é um carro ágil e confortável na medida certa, evidenciado pela suspensão macia e confiável.

“O Chevette tornou-se um objeto de desejo de colecionadores e admiradores, sendo presença constante em eventos, encontros e concursos de carros antigos”, revela o antigomobilista.

HISTÓRIA DO CHEVETTE

Chevrolet Chevette da primeira geração apareceu em 1973, derivado do Opel Kadett alemão
Imagem: Divulgação



909. Estes foram os números de um projeto da General Motors, o qual mais tarde o público o conheceria como Chevrolet Chevette. A ideia de construir este automóvel, que a GM o considerava como “veículo de passageiros de médio-pequeno porte”, partiu ainda cedo, nos idos de 1962.

Porém, somente três anos depois, após uma forte pesquisa de mercado entre seus possíveis e futuros compradores, a GM anunciaria o seu próximo lançamento, investindo US$ 102 milhões, que incluiriam: uma nova fábrica de motores em São José dos Campos-SP, a duplicação da fundição, um novo setor de estamparia e também uma moderna linha de montagem.

Baseado no Opel Kadett alemão, o Chevette foi um sucesso de vendas no seu segmento, graças às suas linhas modernas, além da durabilidade, eficiência e rapidez no trânsito. Contavam também a seu favor o espaço interno. Conta com 4,12 m de comprimento, 1,57 m de largura e 1,32 m de altura. O porta-malas com 323 litros de volume também não fazia feio perante o Dodge 1800/Polara com seus 306 l, mas, em compensação, perdia para o Ford Corcel, com 380 l. 

As primeiras unidades do Chevette vinham com motor de 1.400 cm³ (especialmente desenvolvido para o modelo), cuja potência máxima rendia bons 68 HP a partir das 5.800 rpm.

Seu peso de 870 kg, na prática, também ajudava no desempenho. Acelerava a máxima de respeitosos 140,62 km/h e cumpria a tarefa de zero a 100 km/h em 19 segundos. 

Durante a sua trajetória, o Chevette ganhou diversas opções, como Hatch, Sedan, Perua (Marajó) e picape (Chevy 500), esta última fabricada até 1995. O sedã, porém, foi comercializado de 1973 a 1993, acumulando, nestes vinte anos de sucesso, muitas vitórias e conquistas.

INOVAÇÃO MECÂNICA

Chevrolet Chevette
Chevrolet Chevette com motor 1.6, equipado com comande de válvulas no cabeçote
Imagem: Reprodução/Garagem Brasil

Considerado o primeiro carro nacional com comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada, o Chevette foi comercializado inicialmente nas versões Standard e SL (Super Luxo), apresentadas à imprensa no dia 24 de abril de 1973. Logo depois viriam as demais opções. A GP foi uma delas! A GP (Grand Prix) foi uma série especial fabricada em 1976 em homenagem ao Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 daquele ano. Vinha com faixas pretas no capô e laterais, faróis de neblina, sobre-aros das rodas.

Um ano depois, surgiu a GP II, com mudanças no motor, tornando-se mais econômico, graças às mudanças no comando de válvulas, distribuidor e carburador aperfeiçoado. A mudança mais significativa ocorreria já em 1978, ganhando um visual baseado no Pontiac Firebird norte-americano. Na traseira, não houve muitas mudanças na linha, mas já apresentava novo fôlego para brigar com VW Brasília, Chrysler Dodge 1800 e Ford Corcel, seus principais concorrentes.

No ano seguinte, a novidade ficava por conta da edição Jeans, diferenciada das outras versões pelas exclusivas padronagens dos tecidos na cor azul, além de um adesivo lateral frontal. Outra novidade foi a configuração de quatro portas para o Chevette, um mercado desafiador naquela época, quando somente os taxistas o consideravam um bom negócio.

Em 1980, a General Motors trouxe a série Ouro Preto para o público. A novidade, além da cor dourada, é claro, contava com ignição eletrônica nas versões a álcool, uma tecnologia que só surgiria a partir de 1982 para as outras versões, sendo opcional nos modelos movidos à gasolina.

SUCESSO ABSOLUTO

Chevrolet Chevette
Chevrolet Chevette chegou a ser concorrente de Ford Corcel e Dodge 1.800 entre os principais rivais nos anos 80
Imagem: Reprodução/Garagem Brasil

Com a comemoração de 500.000 unidades produzidas, a fábrica apostava em outros modelos, como o hatch e uma perua denominada Marajó, lançados em 1981.

Curiosamente, uma versão automática de três velocidades chegou a ser oferecida em 1984, um ano depois da segunda reestilização da linha Chevette. Porém, o Chevette automático durou até o ano de 1990, devido à pouca procura desta versão.

Em 1987 foi a vez de chegar ao mercado a luxuosa versão SE, que continha um acabamento mais primoroso e um painel mais completo, com conta-giros e luzes de controle do consumo de combustível. A configuração Hatch e a Sedan, de quatro portas, saíram da linha de produção neste ano.

Um ano depois, a versão SE passava a ser chamada de SL/E como forma de unificar o padrão de toda a gama Chevrolet, como o Monza e Opala.

Com a chegada dos carros populares, a GM aproveitava o momento para lançar o Chevette Júnior, uma estratégia de aproximar o consumidor do sonho do carro 0 km. O popular da GM perdia o acabamento de tecido nas portas, tornando-o o mais simples possível. O Chevette Júnior recebia vidros mais finos como forma de aliviar seu peso, mas, mesmo assim, surpreendeu muito devido à sua potência relativamente baixa, de econômicos 50 cv.

No dia 12 de novembro de 1993, um Chevette L de 1,6 litro na cor branca se despedia da linha de montagem da GM, acumulando um total de 1,6 milhão de unidades comercializadas.

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