O presidente da Abimaq avaliou que o encontro entre Lula e Donald Trump, na Malásia, foi um passo positivo, mas lento, para aliviar as tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Ele alertou que a demora nas tratativas amplia prejuízos às empresas.
Segundo o dirigente setorial, as vendas de máquinas e equipamentos aos EUA caíram 28% em setembro, afetadas pelo tarifaço. Ele propôs uma trégua de 90 dias para liberar embarques represados e permitir o desembaraço com tarifas reduzidas.
O executivo defende ainda ampliar a lista de exceções às tarifas para evitar perda permanente de mercado. Ele destacou que o diálogo entre os presidentes foi produtivo, mas que falta um acordo formal para restaurar plenamente as exportações brasileiras.